Recordações interessantes e trocas de experiências

Após três semanas de sufoco, e com horários limitados, consegui terminar finalmente a edição dos vídeos para a reportagem do site. Pensei que chegaria dezembro, ou quem sabe o Quarto Milênio, mas nunca, nunca mesmo, o dia em que não precisaria mais ir ao Laboratório de Vídeo. Quando se tem muito material disponível, após três meses de apuração num determinado universo da cidade, fica difícil eleger algumas imagens, em detrimento de outras. Mas fiz as minhas escolhas...
A reportagem está pronta. Resta, depois, vê-la no site. As pessoas que conheci durante essa apuração têm, de certa forma, a mesma importância que aquelas de algumas outras reportagens feitas ao longo do curso: trocamos experiências e aprendi um pouquinho mais acerca do comportamento humano. Outros contatos virão e, se por acaso eu escrever sobre eles, será sempre a partir de uma recordação interessante, momentânea que seja, mas que terá me legado algum acréscimo.
Agora, preparo-me para o fim de mais uma etapa e para o início de outra. O tempo da formatura chegou. Pensei, também, um dia, que ele só viria no próximo milênio...

Mas ele, enfim, chegou e, como diria Carlos Drummond de Andrade:

"O último dia do ano

Não é o último dia do tempo.

Outros dias virão"...

Nova pauta, nova vida... viva as balas!

Partir para uma nova pauta. Os simpáticos baleiros que vez ou outra sobem no coletivo que você viaja. São muitas as histórias para contar, num sistema ilegal de venda de balas em ônibus. No primeiro dia de apuração, fiquei satisfeito, conversei com uma turma na Avenida Antônio Carlos.

Vai render.

E a pauta foi... pro buraco!

Não vai dá. Eu precisava de um prazo pra conseguir apurar alguma coisa e hoje foi o limite, já que a data de entrega da matéria se aproxima. Tentei apurar histórias de trabalhadores no subsolo de BH através da Sudecap, Copasa, Cemig e Telemar/Oi.

Na Sudecap, eles me pediram uma solicitação da PUC, que foi assinada pela Geane e pela Líbia, e me enrolaram por muito tempo para, ao final, dizer não. O superintendente quis falar diretamente com a Líbia, que conseguiu contato na minha frente, lá na sala dela. O argumento principal é que "o ministério público está em cima". A Libia estranhou a desculpa, mas não quis argumentar.

Na Copasa, tive a esperança quando fui no Bairro Esplanada. Lá consegui um contato mais específico, mas não consegui falar direto com o responsável pela rede grossa da Copasa. Via assessoria, só hoje, eles me disseram não será possível porque "a manutenção da Copasa se dá apenas superficialmente. Apenas em alguns casos é preciso entrar em buracos de no mácimo 60cm de diámetro".

Na Telemar/Oi, eles também disseram não porque "esse tipo de trabalho é feito por empresas terceirizadas e eles não estão autorizados a falar com a imprensa." Na Cemig, que foi onde rendeu mais a apuração, só não entrei em contato com trabalhadores de bueiros porque houve uma urgência na hora e não pude falar. Mas diante das outras situações, achei que só trabalhadores da Cemig seria pouco. Vou conversar com a Geane, e digo, a seguir, a minha nova pauta.

Reviravoltas

Bem, a notícia de hoje não é boa, mas também não é de toda má. A matéria na Pedreira não vai poder, por motivo de força maior, ser concluída, mas já tomei minhas providências e vou apenas mudar de local, mantendo praticamente a mesma pauta. Só que agora, o cenário vai ser a tão querida e conhecida Vila São Vicente.

Podem ficar tranquilizados que lá é bem melhor, não correrei riscos desnecessários. Afinal, tanto a Geane quanto a minha mãe disseram a mesma coisa: "não vale a pena correr risco por nenhuma matéria."

É isso, já entrei em contato com várias pessoas, Padre Éder vai me ajudar, alguns conhecidos meus também e acredito que tudo vai dar certo dessa vez.

Contagem regressiva...

Faltam 52 dias para nos tornarmos jornalistas.....

Espero sair dessa.

Eu ainda estou com a máquina dela. Já foi e voltou de novo. Volto na rodoviária com máquina amanhã e espero conseguir algumas pessoas que deixem serem filmadas e fotografadas. To dando um arranco no texto, mas ainda está complicado de achar a maneira de colocá-lo no eixo certo. Já mexi na estrutura algumas vezes e acabei voltado para a que tinha começado. Quanto tempo de vídeo vocês estão programando ter? Como o local onde apuro a matéria é bem pequeno e fica difícil ter imagens muito diferentes, não estou vendo a possibilidade de ficar muito bom não. Quem tiver idéia, fala ai!. Abraços a todos.

Já era

Acabei me esquecendo de contar...

ROUBARAM A CÂMERA DIGITAL DO LAB. FOTO.... aaaaaaaa e agora, quem poderá nos fotografar????

Roubaram hoje, 16/05/07, a única que tinha lá... tá certo que tava meio acabada, destruída, mas era a que salvava na hora das fotos..... estamos perdidos agora...

Ainda bem que foi a da PUC, e não a da Maria Cristina que estava com o Leandro.... (antecipei o comentário dele...)